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Mostrando postagens de setembro, 2009

Sonho e realidade

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Depois de vários dias de viagem, voltei ao meu mundo real. Não que tudo aquilo que vivi também não tenha sido real, tanto que trouxe, comigo, centenas de fotos registrando todos os momentos mais marcantes, como o da foto acima que mostra o nascer do sol durante o vôo do retorno. Todos foram momentos reais, mas com uma carga enorme de sonho. Sonho de poesia, sonho de entusiasmo, sonho de alegria, sonho de beleza, sonho realizado. E a volta foi do jeito que eu gosto: almoço em família, com a presença das 4 gerações. Abraços e beijos gostosos da netinha, acompanhados por flores. Pena que, com o atordoamento da chegada e da diferença do fuso horário, faltou uma foto do momento. Quanta alegria, tanto na viagem, como na volta. Como a vida pode ser linda!

Novo mergulho na beleza

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Acho que meu blog “Fotos: lazer e memórias” acabará meio desfalcado, mas há relatos que não podem ficar para depois. E entre eles, duas situações que vivi no último domingo (20/09/09), e que só não me fizeram derramar lágrimas porque me esforcei para evitá-las : uma diante da Torre Eiffel, e a outra diante das Ninféias de Monet. Almoçamos no terraço de um restaurante, admirando a vista maravilhosa da Torre Eiffel. Terminado o almoço descemos para umas fotos, e foi então que eu senti a explosão da beleza, no meio de pais com seus filhos pequenos, de jovens brincando com seus skates, de turistas de todas as procedências, e até de uma casal de noivos, ainda com as roupas da cerimônia, tirando suas fotos diante da torre. Foi um momento mágico : a beleza do cenário, a beleza da vida que me rodeava, a beleza do momento que eu estava vivendo, a beleza verde do Campo de Marte (Champ de Mars) e a beleza notável da Torre Eiffel. Foi difícil conter as lágrimas. Emudeci, porque se falasse qualqu

Marcas do tempo

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Há nove anos não visitava Paris e, para quem já dobrou o Cabo da Boa Esperança ( em idade), isso faz uma diferença bem grande, principalmente no que diz respeito às pernas e aos pés. Antes eu me encantava com a facilidade oferecida pelas linhas de metrô, e tinha disposição para enfrentar suas inúmeras escadas e corredores. Hoje, estou praticamente fugindo dos metrôs. Só se for de uma estação para outra, na mesma linha. Ou se tiver a sorte de usar uma estação com escadas rolantes. Estações com correspondências e, pior ainda, com correspondências nas estações grande, ou nas “gares”, estão totalmente descartadas. Não é para menos. É comum ter que descer dois lances de escada, subir três, andar 100 metros, subir mais um lance, descer três, andar 200 metros, subir um, descer dois, subir mais três, andar 50 metros, descer um lance para então, ufa, chegar à plataforma do trem. Ainda bem que às vezes encontramos, pelo caminho, um músico de qualidade com seu violino ou saxofone. Mas bastaram do

Mergulho na beleza

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Se tivermos bons olhos, sempre enxergaremos coisas bonitas, ou curiosas, ao nosso redor. A beleza sempre está por perto. Basta atenção, para enxergá-la. Mas há ocasiões em que a beleza explode. Não há como não percebê-la, não há como não sentir emoção. E foi isso que aconteceu quando visitamos a belíssima Catedral de Imagens, bem perto da vila “Les Baux de Provence”. Não se trata de um templo, de um lugar de culto à divindade, mas sim de um lugar absolutamente diferente, e que proporciona uma sensação de beleza total. Essa “ Catedral”, na verdade, é uma gruta enorme em uma montanha de pedra. As escavações para obter pedras para a construção de casas resultaram, ao longo do tempo, num espaço fantástico : a altura da “catedral” é monumental, e suas várias paredes têm formas, posições e alturas diversas, todas muito grandes. E é nesse espaço incrível, que acontece um espetáculo com projeção simultânea de imagens em todas as paredes, e com fundo musical que casa perfeitamente com as projeç

Momento netinha

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Carrossel em Avignon e vitrine de doces para crianças em Arles. (clique) Como disse a Priscila, minha filha, nos comentários ao post Desafios, agora ela está esperando uma atuação da “Helô Tour” na área infantil. É verdade. Eu também estou sonhando com viagens em que minha netinha possa ir, e até já tenho algumas boas ideias. Mas enquanto elas não se realizam, e ela cresce mais um pouco, vou lembrando da minha menininha durante meus passeios. Sempre há algum detalhe que remete à infância, e quando o vejo penso que logo logo ela estará comigo nessas andanças tão boas. Carrossel em Saint-Rémy, doces e frutinhas de marzipã de Aix-en-Provence. Vi um carrossel em Saint Rémy, e outro muito lindo em Avignon. Vi lojas fantásticas de guloseimas, em todas as cidadezinhas por onde passei: pirulitos de diversas formas, docinhos com desenhos infantis, marzipans moldados com verdadeira arte. Essas lojas, com vitrines de verdadeiras butiques, são um mundo encantado. Embora a Isadora não seja “form

Emoção em Saint Rémy

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São tantas as coisas lindas que tenho visto e vivido, que o tempo tem sido curto para registrá-las. Sempre tive o costume de fazer diários das viagens, e agora tento escrever no meu caderno, e colocar algumas impressões no blog. Mas não está fácil. Além da falta de tempo, muitas vezes há dificuldades em relação ao uso da internet. Estou, agora, em Saint-Rémy de Provence, uma cidade pequena e ultra-charmosa. E acabei de sentir uma emoção tão grande, que quero aproveitar esse estado maravilhoso para escrever. Ontem senti algo semelhante, mas não estava com o netbook na hora e o relato ficará para depois. Adoro a pintura do Van-Gogh. Sempre que admiro uma das suas obras penso no quanto deve ter sofrido, e no quanto deve ter sido incompreendido. Pois hoje tive a oportunidade fantástica de conhecer o mosteiro Saint Paul de Mausole, hospital psiquiátrico que funciona até hoje, e onde ele esteve internado durante um ano, quando expulso de Arles. Durante esse ano, pintou compulsivamente: fora

Desafios

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Não sei se eu que vou atrás dos desafios, ou se são eles que vão se colocando no meu caminho. Só sei que vivo enfrentando-os e fico, como já falei anteriormente, ultra-feliz quando consigo vencê-los. E é como estou me sentindo ao fazer essa viagem. Vencendo desafios. Sempre gostei de organizar nossas férias, e fazia tudo com tantos detalhes que meu marido, quando indagado sobre a companhia de turismo que utilizava, dizia que era a melhor: a “Helô Tour”. Só que nos últimos anos, por motivos diversos a “Helô Tour” havia entrado em recesso, e agora, sentindo a vontade de fazer uma viagem maior, eu que sempre me sentia muito segura, entrei num estado de insegurança total e com muita dificuldade para organizar nosso roteiro. Por outro lado, não gosto muito de pacotes turísticos prontos, e até agora não encontrei uma agência que satisfaça minha curiosidade e expectativa. Sendo assim, ou eu me animava e resolvia a programação, ou a viagem não sairia. Meu marido, mal acostumado com os tempos á

Encontro na "Provence"

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A internet é mesmo um meio poderosíssimo de comunicação. Põe em contato pessoas de mundos diversos, proporciona o encontro daqueles que têm afinidades, cria laços. E foi exatamente pela internet, que eu conheci a Ana Tereza , brasileira docemente exilada em Aix-en-Provence, na França, onde vive com seu marido e dois filhinhos, a Chloé, de 3 anos, e o Théo, bebê fofo com um mês. Hoje recebi, no hotel em que estou hospedada, a visita da Ana Tereza, acompanhada por sua mãe Edna, e trazendo seu pequeno bebê, Théo. Conversamos bastante e saímos para um passeio pelo centro antigo de Aix-em-Provence. A cidade é uma festa só : muita gente pela ruas, muitas praças lotadas de mesinhas, muitas fontes, muita alegria. A Ana me disse que essa é a paisagem de Aix durante todo o ano, em qualquer estação. Foram horas muito agradáveis. A Ana é muito bonita e simpática, e encontrei, nela, algumas semelhanças com minha filha, a começar pela profissão, idade, e idade das suas filhinhas. Tanto a Isadora, co

Doce visão

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Cheguei em casa e encontrei essa boneca rosada dormindo. Ela havia ido ao teatro com sua mamãe, e como voltou cansadinha deitou, do jeito que estava, para descansar. Logo acordou, alegre como sempre, e me pediu para fotografá-la segurando uma caricatura de nós duas. Ela acha muita graça no quadrinho e eu, que não gostei muito do desenho, também acabo me divertindo. E é com essas imagens, de placidez e de alegria, que me despeço para minha viagem de férias.  Espero me cansar só com coisas boas, descansar tranquila como minha menininha, ficar sempre alegre, e voltar feliz, muito feliz. Até a volta.

"Douce France"

Charles Trenet canta, em "Douce France", suas lembranças da infância, da família, e faz uma declaração de amor ao seu berço natal. Tudo com muita ternura, passando, para quem o escuta, um gostinho bom da França. E é esse gostinho bom que eu vou ter a oportunidade de sentir logo, logo. Por enquanto, vale a pena ouvir: