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Ainda o Natal

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Viagem para Gramado, bem próxima ao Natal, falta de ajudante, e correria da época, fizeram com que me faltasse tempo para manter o blog dentro da cronologia. Por isso, vou dar um passo para trás e falar dos preparativos e detalhes da noite de Natal. No início de dezembro a Isadora veio passar um fim de semana comigo, e assim que chegou disse: -        -  Vovó, vamos montar a árvore de Natal? -        -  Vamos, sim. Amanhã cedo. E na manhã de sábado, começamos a preparar nosso Natal. Muito compenetrada, e ainda de pijama, ela carregou as caixas de enfeites, abriu-as, e começou a colocar na árvore as bolas e outros adereços. Com a nossa ajuda, a árvore ficou quase pronta. Depois veio a fase da arrumação dos presentes, que vai merecer um post especial. E, por fim, chegou a noite de Natal que, entre nós, é festejada “en pétit comité”, porque inclui só nosso pequeno núcleo familiar. Com a família em ponto grande, incluindo irmãos, cunhados, sobrinhos e sobrinhos-netos,

Um ano.

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                                                                   Um ano de saudades!

Minha doce Isadora-Noel

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Mais um Natal feliz, na companhia da minha menininha. Na noite de Natal, no início da festa, fizemos nossa orações diante de um presépio original, todo feito de conchas. Comprei esse pequeno presépio em Florianópolis, para presentear minha mãe, que o usou até o Natal do ano passado, o último que esteve entre nós. Depois de falar que estávamos reunidos para festejar o nascimento do Menino Jesus, disse para a Isadora fazer uma oração. E ela: - Menino Jesus, faça com que a vovó nunca mais “tome” um tombo. Isso porque, dias antes, ainda em Gramado, eu levara um “tombão”, felizmente sem conseqüências. “Coisa” linda. E no almoço de Natal, reunião com meus irmãos, cunhadas e cunhados, sobrinhos e sobrinhos- netos, minha menininha mostrou, mais uma vez, sua preocupação com a vovó. Faltando só uma irmã, os outros oito filhos da D. Norma (nossa mãe) , como recordação, e homenagem, cantaram duas músicas que ela cantava lindamente, e que sempre nos acompanharam desde a infância : “Quem sab

Natal de Luz

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Com as crianças, e pelas crianças, acabamos fazendo coisas que não estavam nos nossos projetos, e que acabam nos encantando. Em agosto, fui conhecer a terra do Mickey , e seus companheiros. E agora, estou visitando a casa do Papai Noel no Sul do Brasil, mais propriamente, em Gramado. A cidade, que já é naturalmente bonita, se enfeita toda, para receber os visitantes. E faz várias festas, todas com tema do Natal. E coloca luzes, muitas luzes. Daí o Natal Luz, no qual estamos mergulhadas: eu, a Pri e a Isadora. Logo que chegamos, e ainda no caminho, nos encantamos com as hortênsias, que formam verdadeiras paredes nas estradas e ruas, e enfeitam grande parte dos jardins. São arbustos altos, com flores azuis, roxas e cor de rosa. Maravilhosas! Depois de instaladas, começamos nosso roteiro do Natal Luz. De início visitamos a decoração do centro, vimos os presépios.                                                             Na rua das Renas.                                

Emoção fácil

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Mais uma vez emoção, muita emoção na Sala São Paulo, com a orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo - OSESP. A beleza e imponência da sala, o silêncio total e a atenção de mais de mil ouvintes, e a música sublime de Tchaikosky, durante a segunda parte do programa. E foi justamente essa parte do programa, com a orquestra executando O Quebra Nozes de Tchaikovski, que me emocionou completamente. A emoção foi crescendo, durante as várias partes da suíte, e chegou ao máximo na Valsa das Flores. Nessa hora entraram lembranças de momentos felizes do passado, e me vi entre colegas de classe, todas com seus vestidos de tule, ou tafetá de seda pura, dançando a Valsa das Flores nos bailes de formatura. Me vi, também, num salão lindo de um palácio em Viena (Áustria), dançando a Valsa das Flores com o Berto. É incrível o poder da música. E é impossível escutar essa valsa e não imaginar casais rodopiando lindamente em um salão. Também emocionante foi o final da peça, com um coro de crianças ac

Janelinha

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 Alerta: Conversa de vovó. Há alguns dias a Priscila me telefonou, para dizer que a Isadora estava com um dentinho mole. Levara a menininha à dentista, que percebeu a novidade. Já? Nossa, assustei. Com cinco anos e quatro meses, minha netinha já estava com um dente mole. Adorei saber a notícia, mas assustei. É, minha netinha está crescendo. A recomendação foi a de deixar o dente cair por si só. E ontem à noite o telefone tocou. Atendi. Do outro lado uma vozinha: - Vovó, meu dente caiu. - Que bom, minha linda. Como foi que ele caiu? - Eu estava comendo manga. De repente ... quase enguli. - Quer dizer que agora você está com uma janelinha? Vai pro Skype, que a vovó quer ver. - Você está em São Paulo ? - Não, minha boneca. A vovó está em Santos. - Que pena. É que eu vou fazer uma festinha, para comemorar. E a festinha aconteceu. A Priscila me contou que a Isadora ficou muito feliz, e disse que queria fazer uma festa, mesmo sem convidados.  Então, ela fez brigadeiro, e a que

Estresse e cozinha

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O dia foi complicado. Decisão difícil de ser tomada, que causou um estresse grande. Aliás, o estresse começou há alguns dias, quando eu percebi que teria que tomar essa decisão. Decisão tomada, o jeito é tentar relaxar. Como? Talvez andando um pouco na orla da praia. Hora do pôr-do-sol, mar calmo, passando paz e tranquilidade. Antes de sair, um trovão, seguido de chuva forte. Como relaxar? Na cozinha. Sim, a cozinha pode ser relaxante. Basta fazer algo saboroso. Daí, lembrei-me de um “Crêpe Suzette” , que fiz há algum tempo, e que ficou delicioso. Mas também lembrei de um Maple Syrup, aguardando uso em panquecas, e de um doce de leite cremoso, pronto para ser consumido. Resolvi. Vou fazer panquecas ligeiramente mais grossas, com a receita do Crêpe Suzette, e servi-las com o doce de leite e com o maple. E tudo deu certo. As panquecas ficaram muito gostosas, e o estresse diminuiu bastante. Quem sabe amanhã acordo absolutamente tranquila. Ou, então, vou acabar de me curar andand

Melhor idade?

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“De repente, sem perceber, passamos para o outro lado”. "Envelhecer não é para os fracos". Essas foram frases que me chamaram a atenção no filme "Late bloomers – O amor não tem fim". A primeira, não sei se foi dita com essas palavras, mas o sentido foi esse. Quem a disse foi a personagem Mary (Isabella Rosselini) quando, vivenciando algumas dificuldades da idade, fala para o marido, com quem vive há trinta anos, que eles envelheceram. A impressão que fica é que os problemas surgiram de uma hora para outra. E é assim mesmo. Não se percebe com exatidão essa troca de lado, mas de repente estamos subindo, ou descendo escadas com mais cuidado, de repente estamos nos apoiando para levantar de uma poltrona, de repente estamos olhando, com atenção, para os lugares em que pisamos, de repente estamos tomando remédios de uso continuado. A segunda frase, que até teve uma tradução meio tosca (para envelhecer é preciso ser macho), foi dita por um amigo do principal personagem,

Controle pela digital?

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Li, hoje, que escolas municipais do Ensino Fundamental de Praia Grande (SP), estão inovando no controle da presença dos seus alunos. A antiga chamada, feita no início das aulas, foi substituída por um sistema de leitura biométrica da digital dos alunos. O equipamento é colocado em todas as salas de aula, e os alunos devem encostar seu dedo indicador no equipamento, para marcar presença. Confesso que achei isso muito estranho, além d e inibidor de relacionamentos. No início da minha vida profissional, antes de cursar Direito, fui professora, e a chamada dos alunos, em ordem alfabética, era um instrumento importantíssimo para a aprendizagem dos seus nomes. Conhecendo os nomes, o relacionamento era mais fácil. E, em pouco tempo, era estabelecida uma boa comunicação com os alunos. E as chamadas pelos nomes também eram importantes para os alunos. Respondendo a chamada falando "presente", e levantando o braço,  o aluno se identificava. E, dessa forma, era possível, a todos, co

Festejando o aniversário

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17 de novembro. Comecei o dia, feliz, e com um pensamento de agradecimento aos meus pais, e a Deus, pela vida. Foi um dia de muita energia positiva, de muitas surpresas boas, de muito carinho. Logo cedo, antes de tomar o café da manhã, já havia recebido vários cumprimentos pelo facebook. E foi assim o dia inteiro, marcando meu dia de uma forma diferente. Muitos e muitos cumprimentos, em mensagens carinhosas. Depois, flores chegando, e enfeitando meu dia. E, a partir das 16 horas, os mimos, abraços e beijos de muitos. À tarde, um chá em torno da mesa.  À noite, brindes com vinho, e eu recebi o grande presente da visita do meu tio Paulo, acompanhado pela tia Mercedes.  Irmão caçula da minha querida mãe, o tio Paulo veio, com seus 90 anos, me trazer seu abraço tão valioso. Eu, que por não ter feito convites, achava que receberia um número bem pequeno de pessoas, recebi amigos e parentes, das quatro da tarde até onze da noite. Sempre gostei de festejar aniversários, mas