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Mostrando postagens de abril, 2011

Vida

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Na Páscoa desse ano, alegria e saudade. Presença feliz, e ausência doída. Páscoa de 2009. Minha mãe, então com 95 anos, participando do almoço de Páscoa. Em 2011, só lembrança e saudade. Isadora, em 2009, encontrando um ovinho perto da cortina. Em 2011, repetiu a busca, e também encontrou.

Vapt-vupt em Santiago

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Voltamos mais uma vez a Santiago , pois para chegar até Mendoza é mais tranquilo ir pela capital do Chile do que por Buenos Aires. Santiago é uma cidade verdadeiramente bonita, com avenidas largas, muitas árvores e que, principalmente na sua parte mais nova, tem edifícios imponentes construídos com muito vidro. E tudo isso emoldurado pela Cordilheira dos Andes. Mas tem uma coisa meio complicada. Sua moeda, o peso chileno, tem muitos zeros, o que dificulta a conversão imediata para reais, ou dólares. E essa quantidade enorme de zeros dá, num primeiro momento, a idéia de que tudo é muito caro. Quase tudo custa milhares de pesos, causando certo estranhamento. Uma corrida de táxi, do hotel em que estávamos hospedados até o Parque Arauco, sai por 5.000 pesos chilenos. Um almoço para dois com um prato, sobremesa e água, custa em torno de 28.116, enquanto que um cafezinho corresponde a 1500 pesos chilenos. É milhar prá cá, e milhar prá lá. Aos poucos, porém, conclui-se que o jeito é cortar do

Calor e vinho

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Ninguém me disse que em Mendoza, na Argentina, faz calor. Calor. Muito calor. Antes de embarcar fiz algumas pesquisas sobre o local, principalmente em blogs de viagens. Todos falavam bastante sobre vinhos, sem qualquer informação sobre o clima, quente e extremamente seco. Nós, que estamos acostumados com um clima muito úmido, sentimos bastante os efeitos da secura excessiva. O curioso é que, mesmo com esse clima “de deserto”, Mendoza é muito arborizada, com muitas ruas repletas de plátanos, e outras árvores altas, formando arcos tal como vi na Provence. Isso é possível graças a um sistema de irrigação muito interessante, formado por canaletas que existem em diversas ruas e por onde corre água de degelo. Como quase não chove, os restaurantes e cafeterias têm muitas mesas ao ar livre, o que dá, à cidade, um ar de festa. Achei Mendoza um lugar muito simpático e “hermoso”, com turismo muito forte, voltado quase que unicamente para as vinícolas. São muitas as degustações de vinho, e entr

Tristeza

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Hoje é difícil encontrar palavras. Massacre em escola. Violência contra crianças. Fatos que nunca imaginamos que poderiam acontecer entre nós. Tragédia. Tristeza.

Vontade doce

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Hoje acordei com vontade de comer panquecas no café da manhã. Com geléia, ou com “maple syrup”, que acabei de ganhar da Priscila. Achei curiosa essa minha vontade, pois não costumo inovar muito na primeira refeição. Cheguei a pegar a receita, mas acabei desistindo. Costumo tomar o café da manhã logo depois de acordar, e fazer a massa, e tudo o mais, iria tomar algum tempo. Resolvi deixar para outra ocasião. Mas no meio da manhã a vontade retornou. Daí, tive a ideia de fazer as panquecas em forma de “Crêpes Suzette”, para sobremesa do almoço. Usei a receita de panquecas salgadas da minha mãe, e fiz pequena adaptação para adoçá-la. Pesquisei um pouco sobre a calda, e montei minha receita. Ficou deliciosa! O comentário do Berto foi: por que você levou tantos anos para fazer essa delícia? É verdade. Não sei por que. Só sei que hoje, inexplicavelmente, me bateu essa vontade. Vale a pena registrar a receita. Massa: 1 copo (americano) de leite 1 copo mal cheio de farinha de trigo 1 ovo 1 colh