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Mostrando postagens de maio, 2012

São Paulo - Cultura para todos

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S ã o Paulo é uma cidade incr í vel, em termos de programa çã o cultural. H á programas para todos os gostos, todas as idades e condi çō es. E o incr í vel, tamb é m, é que todos os locais sempre se encontram lotados. Em muitos casos, os ingressos devem ser providenciados com grande anteced ê ncia.  Concertos, exposi çõ es, shows, balés, cinemas, teatros ...  H á p ú blico para todos. Pesquisando, ontem, em um guia de programa çã o semanal, encontrei programas interessantes e diferentes, entre os quais tr ê s exposi çō es para deficientes visuais: Sentir pra Ver, Galeria T á til e Sentido. Todas permitem que as obras expostas sejam apreciadas pelo tato. Na exposi çã o Sentir pra Ver, diz o guia que a exposi çã o tamb é m pode ser conferida por quem n ã o seja deficiente visual, bastando solicitar um tapa-olhos. Na Galeria T á til, que exibe esculturas, o percurso do visitante deficiente é orientado por um piso t á til. E, na semana, tamb é m acont

Amor de pai

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                                                                         Meus sobrinhos, Carolina e Renato, felizes papais da Catarina. Hoje escutei um depoimento lindo. Um dos meus sobrinhos, papai há pouco tempo, me disse que nunca se sentiu tão feliz como se sente agora. E que seu coração parece transbordar de tanto amor por sua filhinha. Não sabe se esse amor é tão imenso por ter passado pelo susto de perdê-la, pois prematura ficou quase um mês na UTI pediátrica, ou se o amor por um filho é sempre assim. E hoje, quarta-feira, dia em que tem as tardes livres, estava num contentamento enorme porque ficaria tomando conta da sua linda Catarina. Esse será seu programa maravilhoso para todas as quartas-feiras à tarde. Achei isso bonito demais. Anos atrás, os pais eram absolutamente contidos. Não manifestavam seus sentimentos em relação aos filhos. E tampouco ficavam responsáveis pela criança durante qualquer período do dia, cuidando, trocando fraldas, banhando, alim

"Além do corpo" . Superação em grau máximo

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De onde vem a força de determinadas pessoas que, portadoras de limitações graves, atingem graus de superação inimagináveis? Pensei nisso ontem, ao ler matéria sobre uma arte-educadora que, há dez anos, é vitima da síndrome do encarceramento, como seqüela de um gravíssimo acidente vascular cerebral. É quase que totalmente paralisada, mas conservou a cognição e a memória. E, com o movimento dos olhos e leve movimento do queixo, mediante um cartão com as letras do alfabeto, e um programa especial de computador, ela se comunica, e desenvolveu sua tese de doutoramento em arte e educação. Deu ao seu estudo o nome de "Além do corpo", desenvolvido em três anos. Ana Amália Tavares Barbosa, essa lutadora incrível, defendeu ontem sua tese na USP (Universidade de São Paulo), recebendo, com “distinção e louvor”, o titulo de doutora em arte e educação.   Com o título, veio o reconhecimento de ser a primeira tetraplégica, muda e disfágica (não mastiga, nem engole) a obter t

Partida

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Estou meio sem voz. Sem canto, com pranto. Na última sexta-feira, despedi-me definitivamente da querida sobrinha Silvinha. Temperamento ímpar, extremamente bondosa, dona de uma voz maravilhosa. Deve estar, com certeza, fazendo parte do “coro dos anjos”.

Pode ou não pode?

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Antigamente a chupeta era adotada pelas mães, sem qualquer questionamento. Era usada para acalmar os bebês e, com certeza, para deixar a mãe com mais tempo para atender seus outros filhos. Isso porque, de um modo geral, todos tinham muitos filhos e, na hora do choro, as mães não tinham condições de dar muito colo . Daí, entrava a chupeta, como uma importante auxiliar. Com o tempo, o uso da chupeta passou a ser questionado, e ela passou a ser acusada de causar problemas relacionados à dentição. Na época dos meus filhos pequenos, esse era o questionamento. Mas, ainda, de uma forma leve. Dávamos a chupeta sem culpa. Meus filhos a usaram, com enorme prazer. Quando nenês, com mais intensidade. Depois, só na hora de dormir. Na hora de tirá-la, foi um pouco mais difícil com o Gustavo. Acho que ele devia ter em torno de 2 anos, e estávamos voltando de uma viagem a São Paulo, quando ele aceitou minha sugestão de jogar sua chupeta para os passarinhos. Minha ideia era