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Mostrando postagens de 2013

Presente de Natal

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Aprender uma língua nova, enfrentar novo desafio, desenvolver uma nova atividade. Conselhos dados por muitos, para quem quer envelhecer bem. E eu, que sempre gostei de enfrentar desafios, e que quero, com certeza, envelhecer bem, estou me submetendo a uma atividade desafiante: costurar e criar em máquina de costura. Virar modista familiar? Isso mesmo.  No Natal, ganhei da Pri e da Isadora uma máquina de costura moderníssima. Eletrônica, cheia de recursos e com pontos mil. Tudo porque, tendo saído um dia para comprar um vestidinho para a Isadora, e diante da imensa dificuldade em encontrar algo adequado, comentei que iria comprar uma máquina de costura e me meter a costurar. Mas pensava numa máquina simples, para roupinhas simples. Isso porque nunca fiz curso de corte e costura.  Claro que sei manejar uma agulha de costura. No meu tempo de criança aprendia-se, em casa, a fazer alinhavos, bainhas e a pregar botões. E no colégio, as aulas de trabalhos manuais s

Pequenos diálogos

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(Alerta: Conversa de vovó). E a menininha chegou para suas férias de verão. E que diferença do último verão. No tamanho e no comportamento. 7 anos completados em julho, mas muito crescidinha. Não há quem lhe dê essa idade. Logo de início eu lhe disse:  - A tia Alice ligou avisando que no final da tarde do dia 24 o Papai Noel vai passar por lá. - Eu não vou, vovó. - Por que? -Porque eu não acredito mais no Papai Noel. - Não faz mal. Você vai para se divertir e ganhar presentes. - Não, vovó. Sabe o que acontece? É que eu não curto mais essas coisas. No dia seguinte, depois do café da manhã, chamei-a para irmos à praia. Enquanto ela colocava o biquini, me disse: -Sabe, vovó, acho que não gosto mais de praia. - Nossa, minha linda, como assim? - É que praia é boa para as criancinhas, e eu já sou grande. Nem preciso dizer que ela não quis levar para a praia nenhum dos seus apetrechos dos últimos verões, que permitiam muitas brincadeiras na areia. E

Trégua.

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Eles vão surgindo aos poucos e timidamente, até que, um dia, são encobertos e deixam de ser vistos. O interessante é que nem se sabe como eles iriam se apresentar. Até pode ser que viessem a formar um conjunto agradável, tornando-se bem aceitos. Mas, antes disso, talvez por um problema cultural, são afastados do campo de visão. Contudo, eles voltam. Melhor, tentam voltar, já em maior número e bem espalhados. E é aquela luta. De 20 em 20 dias? A cada mês? Mês e meio? Em muitos casos, encontram forte resistência. Parece que a luta sempre existirá. Em outros, a insegurança. E começam as perguntas. Será que vale a pena insistir nessa repressão? E depois de tanto tempo, como eles estarão? Combinarão comigo? Vão trabalhar a meu favor, ou contra? Evidente que as respostas só poderão ser encontradas numa trégua. E é por isso que eu resolvi dar uma há pouco mais de dois meses, embora o tema já me ocupe faz algum tempo, como escrevi por aqui em outras ocasiões .

Quer ser minha amiga?

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Acordei com o propósito de retomar minhas caminhadas pela praia, interrompidas há bastante tempo. Pensei que seria bom ter uma companhia para isso mas, na falta, logo coloquei o maiô e acessórios e parti. Lembrei que, há alguns anos, minha mãe, que perdera sua amiga e companheira de passeios, Flora, comentou ter vontade de andar pela praia mas não tinha companhia. E eu, que na época ainda exercia minha profissão, e não conseguia ter manhãs livres para acompanhá-la, disse-lhe, com pena, para ir sozinha, pois se fosse esperar por companhia pouco conseguiria fazer.  Agora, sempre que penso numa companhia para caminhar na praia, lembro-me dessa passagem. Pronta para a caminhada, atravessei a enorme faixa de areia e, quando estava chegando no mar, passava uma uma senhora, também sozinha. Na hora pensei, bom seria se pudéssemos agir como as crianças. Eu chegaria até ela e diria: quer ser minha amiga? E daí, seguiríamos caminhando juntas. Mas, também haveria o risco del

Sempre Natal.

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Bola estampada com carinha da Isadora com 2 anos. Natal chegando e, com ele, lembranças dessa época, acumuladas no decorrer dos anos. Dos tempos de criança aos tempos dos filhos crianças, e há sete anos da netinha Isadora. Que trouxe, consigo, uma nova luz, e o estímulo para a manutenção das tradições do Natal. Gus e Pri, alguns anos atrás. No último fim de semana que a Isadora veio passar em Santos, assim que chegou foi me perguntando: vovó, quando vamos montar a árvore de Natal?  - Amanhã, minha netinha. Logo cedo começamos a separar os enfeites, que saíram das caixas para ocuparem, com importância, seus lugares na nossa árvore de Natal. Separando os enfeites. 2013. Bolas de muitos anos, enfeites comprados em viagens, estrelas com nossos nomes, lembranças de amigos, e a bola estampada com a carinha da Isadora, que está na nossa árvore desde 2008. Bola da menininha, ao lado da fada sininho de Orlando. Bola de Oslo, ao lado de uma b

Mas, já?

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Parece que o presente já não basta. Temos que vivê-lo com um pé no futuro. Em outubro o comércio inicia seus sinais do Natal e, com o alerta do comércio, muitos começam a montar suas árvores, presépios e a decorar suas casas,  embora a data esteja distante .   Bem antes disso, os jornais nos avisam que o “reveillon” está chegando, e que será muito bom passá-lo em outras plagas.  Mas é preciso que nos apressemos, pois as passagens e hotéis logo estarão lotados. E assim, com uma antecedência de alguns meses, começamos a viver o final do ano. E agora, que o final do ano está chegando, passamos a ser informados que o carnaval logo estará aí. Se quisermos passar os feriados num “resort”, navio, ou num lugar tranquilo, ou se quisermos nos integrar a alguma escola de samba, não podemos perder tempo. A hora das reservas é agora, ou talvez até já tenha passado. Mas, meu Deus, eu ainda nem resolvi meu “reveillon”, e já tenho que pensar em carnaval, e até em semana santa?

Mais um ano!

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Bolo improvisado. Ela me perguntou se era a convidada de honra. “ Hoje é aníver da vovó Helô, um exemplo de força, de foco, de inteligência e de coragem para as renovações percebidas como necessárias para rumos melhores. Uma vida marcada por grandes conquistas pessoais e profissionais, que trazem grande orgulho a mim e a todos que a conhecem e sabem de sua garra, entrega e brilhantismo em tudo o que faz. Parabéns, mãe! Muitas felicidades, e que a vida traga sempre novas alegrias para você, assim como as proporcionadas pela netinha, logo mais com os bisnetinhos e assim vai!!!! Que bom comemorar com você, e viva para sempre assim linda e cheia de saúde para a netinha trazer sempre flores e doces para a vovozinha!!! Beijão, te amamos, Pri e Isa.”   Subir mais um degrau (ou descer?) da vida, e ser surpreendida logo cedo com essa mensagem pública tão amorosa, deixou meu dia mais feliz. Depois, foi só comemorar com pessoas queridas.  Algumas