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Mostrando postagens de maio, 2014

De geração a geração

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Há coisas que não se perdem. O tempo passa, as diversas gerações se sucedem mas, de repente, ouve-se uma criança dizer:  “Vamos ver quem chega primeiro? O último é a mulher do padre". ”Ou, então, "uni, duni, tê, salamê minguê, um sorvete colorê”, uni, duni, tê" . E, ainda, “vaca amarela ….” E também muitos outros versinhos e vozes de comando, que estavam presentes na nossa infância, lá atrás. Achei uma graça quando a Isadora começou a usar essas e outras repetições. É aí que se mostra forte, a renovação que sentimos na convivência com as crianças. E que se percebe, ainda que de leve, a permanência  do tempo. Outras coisas que não se perdem são as artes manuais. Até pode ser que não sejam muito intensas nos dias de hoje, onde há predomínio quase que absoluto da tecnologia. Mas que elas existem, e permanecem, não há dúvida. E, quando são descobertas pelas crianças de hoje, fazem sucesso. Foi o que aconteceu com minha netinha. Ela me vê fazendo cr

Compartilhar o que é bom

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A leitura dos jornais estava me fazendo mal. Passei a ler superficialmente, detendo-me em poucas matérias e poucos assuntos. Assistir o noticiário na televisão, também se tornou insuportável. E, daí, o facebook, cheio de maldades, agressividade, ódio mesmo, compartilhamentos de inverdades, incentivo de protestos, falta de cuidado e de responsabilidade nas comunicações. Existe o lado do bom do encontro com amigas, que muitas vezes estão distantes. Existe o lado bom de poder seguir páginas do nosso interesse. No mais, muita desinformação, muita falta de amor. E maledicência pura. Em altíssimo grau. Maledicência? Será que essa palavra ainda existe nos nos nossos dicionários? Será que é conhecida do “grande público”? Nos meus tempos de infância, e juventude, sempre ouvíamos que nunca deveríamos ser maledicentes. Mas isso faz tempo. Hoje, parece que, o que importa é falar mal. É o oposto da norma “fazer o bem, sem olhar a quem”. Agora, o que vale é “falar

Prazeres da mesa - Peru. Lima.

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Esse último mês de abril foi de recesso. Exames como ressonância magnética e tomografia do joelho e tornozelo, médico, repouso relativo. Quando estava pronta para começar a agitar e retomar todas as atividades, gripe com faringite forte. Com tudo isso, fiquei meio “borocochô”. E não fiz grandes coisas. Hoje,  mexendo em  fotos e no blog, até me assustei: quase não escrevi. Daqui a pouco, as lembranças da viagem a Lima, e de outros eventos dos últimos dias, vão começar a esmaecer. Então, mãos à obra. Já falei sobre algumas curiosidades de Lima, mas deixei para comentar sua culinária em separado. Geralmente, quando viajo para o exterior, não me preocupo muito com os roteiros grastronômicos. Mas, dessa vez, incentivada por amigos, e leituras, resolvi me dedicar a conhecer a culinária peruana, que vem tendo um enorme sucesso nos últimos tempos, e aparece como uma grande atração turística do país. Pescados ou Mariscos (frutos do mar), batatas e milho, têm uma pres